Colorido e original: este home theater autêntico foi feito para cinéfilos. Confira!

O home theater é perfeito para moradores cinéfilos, como é o caso dos jornalistas e diretores de arte Allex Colontonio e André Rodrigues. Mas, muito além disso, projetado pelo escritório paulistano Studio Garoa, esse projeto realizado em uma área de 33m² rompe padrões estéticos.

“Feito para o compartilhamento de ideias e expressões, o home theater é uma manifestação física das críticas que fazemos ao design, à arquitetura e à arte há mais de 20 anos”, diz o jornalista Allex.

Em contraponto ao verde selva escolhido para o revestimento das paredes, os sofás e os racks, a madeira aquece o home theater. O ripado Akafloor usado no forro – que também pode ser empregado em paredes – segue até o rodateto, que dá acabamento ao conjunto. Foto Rafael Renzo
Em contraponto ao verde selva escolhido para o revestimento das paredes, os sofás e os racks, a madeira aquece o home theater. O ripado Akafloor usado no forro – que também pode ser empregado em paredes – segue até o rodateto, que dá acabamento ao conjunto. Foto Rafael Renzo

Tendo o verde selva como protagonista, com toques de terracota, a sala de TV – que também serve como biblioteca – reflete a personalidade dos moradores e também a origem dos arquitetos, o paulistano Jeronimo Faria e a paraense Larissa Moraes.

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“As cores usadas remetem à natureza e à cultura amazonense e ainda atendem o desejo dos moradores de ter um home theater colorido e original”, justifica Jeronimo.

Combinando com o ripado do forro, o piso de Garapa Akafloor tem réguas estreitas que criam uma sensação de amplitude, além de gerar melhor aproveitamento da madeira na hora da instalação e menor probabilidade de empenar. Foto Rafael Renzo.
Também usado como biblioteca, o ambiente deste home theater tem racks idênticos para acomodar livros e objetos. As cortinas blackout garantem “o escurinho do cinema” desejado. Em cores terrosas, as almofadas e itens pontuais harmonizam com a madeira do forro e do piso Akafloor. Foto Rafael Renzo.

O uso de madeira no ambiente trouxe o acolhimento desejado. “O resultado foi um match perfeito entre piso e teto”, diz Allex. O forro ripado de madeira garante mais conforto térmico e acústico – o que é fundamental, aliás, em se tratando de um home theater.

O rodateto largo dá acabamento ao laminado melamínico, usado como revestimento das paredes. “O elemento decorativo diminui visualmente o pé-direito do espaço, trazendo mais aconchego”, diz o arquiteto Jeronimo. Já o piso de madeira tem réguas estreitas que dão a ilusão de um ambiente mais amplo. Outra vantagem do piso pronto de madeira maciça com tábuas de 7 cm de largura é a economia e a menor probabilidade de empenamento.

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Monocromáticos, a maioria dos móveis, a cortina do tipo blackout e até o ar-condicionado – que foi adesivado – acompanham a tonalidade protagonista do espaço. “Escolhemos quatro racks idênticos que parecem brotar das paredes verdes. A ideia era manter a simetria e unidade no home theater”, explica Jeronimo. Os sofás modulares, também na mesma cor, priorizam o conforto e permitem diversas configurações. Os tapetes têm tons e texturas sobrepostas.

Fica evidente o match entre piso e forro de madeira. A poltrona e o pufe, assinados por Patrícia Anastassiadis, criam um cantinho de conforto. Repare nos tons sobre tons e nos diferentes tipos de texturas existentes no sofá Artefacto e nos tapetes by Kamy. Foto Rafael Renzo.

Emoldurados pelo biombo e a luminária, a poltrona e o pufe criam o espaço “Instagramável” do home theater. Evidenciando os tons terrosos existentes, a composição é perfeita para os momentos de leitura e denominada como cantinho de conforto.

Complementando por todo ambiente a iluminação cênica foi planejada cuidadosamente. Os arquitetos mesclaram luz indireta e direta. “A canaleta do teto cria um jogo de sombra no forro ripado. Os spots direcionáveis destacam os quadros e os mobiliários. Já os pendentes são responsáveis pela iluminação pontual”, explica o arquiteto.

“O resultado desse espaço feito para expressões artísticas é uma área de descompressão, de relaxamento, de absorção cultural e de absolvição de nós mesmos”, define Allex Colontonio.

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